Orar pelo próximo.

Orar, "rezar" pelos milhões de pessoas que estão sofrendo em todo este mundo.Pelos que estão em hospitais, doentes com doenças terríveis, pelos que estão em uma guerra talves pessoal ou não, acidentados, preso a vícios. Todo tipo de injustiça !! Ninguém, é obrigado a nada queremos que DEUS nos escute e ajude, quem precisa. Jesus o Cristo, ele sabe tudo ele pode tudo amém.Cada bandeirinha no Globo, vou acreditar que seja alguém orando, ao Filho em nome do Pai e do Espirito Santo.Pois este mundo esta pior que Sodoma e Gomorra. (FIEL_e_Pecador)

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Segundo o Evangelho, depois da Morte e Ressurreição do Salvador:
Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. [Romanos cap.4, v.5]
Qual das respostas acima se aplica a sua ''Religião''? Em que época da história você se encontra? No Antigo Testamento (Lei) ou Novo Testamento (Graça)?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Insegurança e prejuízos com população de rua Comerciantes e moradores do bairro dizem que problema só tem aumentado e enumeram conflitos



A Gazeta


Frederico Goulartfgoulart@redegazeta.com.br

foto: Ricardo Medeiros
Roberta Viana, 31 anos, comerciante na Praia do Canto, Vitória, que deixa a porta da loja trancada com medo de assaltos - Editoria: Cidades - Foto: Ricardo Medeiros
Apesar da precaução, susto até dentro de loja 

Medo é algo que já faz parte da rotina de Roberta Viana, de 31 anos, que há um ano trabalha em uma loja que vende produtos para crianças na Rua João da Cruz, na Praia do Canto. Por causa da insegurança provocada pelo aumento da população de rua, ela decidiu manter sempre trancada a porta do estabelecimento, a pedido dos clientes. "O maior problema que tivemos foi quando dois moradores de rua, aparentemente drogados, discutiram e invadiram a loja. Um deles estava armado com um porrete de ferro; e o outro, com um facão", conta Roberta. Além da questão da violência, a calçada em frente à loja serve, costumeiramente, de lar para moradores de rua.


Entre moradores e comerciante da Praia do Canto, em Vitória, é difícil encontrar quem não tenha alguma história para contar a respeito da presença de moradores de rua no bairro. Seja um desabafo a respeito de um prejuízo, um relato sobre um assalto ou uma reclamação sobre o incômodo de ser obrigado a dividir a calçada com essas pessoas, os protestos de quem vive ou trabalha na comunidade são tão crescentes quanto a população de rua na região.

Uma das que engrossam esse coro é Luciene Simões, proprietária de uma loja na Rua João da Cruz. Ela conta que, por várias vezes, pessoas que dormem na calçada em frente a seu estabelecimento roubam roupas que ficam na vitrine. "Várias vezes já conseguiram, usando um arame. Eles devem vender as peças de roupa para comprar droga", acredita.

A vendedora Maria Rabelo, 26 anos, que trabalha na Rua Aleixo Neto, relata que um morador de rua, visivelmente drogado, cuspiu em seu braço sem nenhum motivo. "Nós não somos obrigadas a passar por isso", desabafa.

Sua colega, Kelli Criste, 30 anos, lembra, porém, que os clientes são quem mais sofrem: "Uma vez, seguraram no braço de uma moça que estava saindo da loja. Pediram a ela dinheiro para comprar leite. A moça se negou, mas falou que iria até a farmácia para comprar o que ele pedia. O morador de rua insistiu, disse que preferia o dinheiro e que, se não fosse assim, não queria", lembra Kelli.

Para tentar afastar os moradores que insistiam em dormir em sua calçada, o dono do Restaurante Pirão, Hercílio Alves da Silva, revela que há quatro anos contratou seguranças para vigiar a porta do estabelecimento. "Houve uma melhora. Mas em outros pontos nada mudou."

Quem concorda com ele é a também empresária Lourdes Ferolla. "A situação está saindo do controle. Nossa liberdade de ir e vir está cerceada. Ou se cuida logo disso ou vai piorar."

Assembleia
Na segunda-feira, moradores da Praia do Canto fizeram uma assembleia com representantes da prefeitura, das polícias Militar e Civil e do governo do Estado. Foram apresentadas propostas, e uma reunião foi marcada para abril para se avaliarem que propostas foram concretizadas.

Alternativa

246 vagas disponíveis
Esse é quantidade de vagas disponíveis nos cinco abrigos de Vitória. Em fevereiro foram 202 pessoas abordadas nas ruas da Capital. Em todo o ano passado, foram 1.628.



foto: Ricardo Medeiros
Gicélia Jesus dos Santos
"Limpamos a calçada por causa dos moradores de rua. Até xixi na vitrine eles já fizeram"Glicéia Jesus dos Santos , 29, faxineira de loja na Rua Aleixo Neto


Prefeitura diz que pode tratar todos 
As 220 vagas do Centro de Tratamento podem atender aos usuários de drogas que vivem na rua, diz município
A estimativa de que 90% dos moradores de rua que vivem em Vitória são viciados em crack pode levar à dúvida: a prefeitura oferece condições para que essas pessoas sejam tratadas, caso elas aceitem ir para os abrigos? A coordenadora da área técnica de Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Vitória, Andrea Romanholi, garante que sim.

Após serem encaminhadas para cada um dos abrigos que a administração oferece, aqueles que têm o vício são encaminhados para o Centro de Prevenção e Tratamento de Toxicômanos (CPTT), onde há 220 vagas distribuídas entre leitos de tratamento intensivo (o dia todo), semi-intensivo (alguns turnos durante a semana) e não intensivo (três vezes ao mês).

"O que acontece é que a maioria das pessoas que estão nas ruas e fazem o uso do crack tem ligação familiar, além de moradia estabelecida. A droga é que faz com que elas entrem para essa vida. Se somarmos essas pessoas não teríamos condições de oferecer o tratamento. Mas apenas àqueles que estão em abrigos nós temos condições de dar todo o apoio psicológico e médico previsto", diz.

Questionada sobre uma possível sobrecarga com a presença de pessoas que não sejam moradores de rua, Andrea garantiu que a logística dos atendimentos permite que mais usuários sejam atendidos. "De forma organizada, poderíamos receber toda população de rua", garante.


Polícia: "Só podemos agir se houver crime"
Apesar de ser acionada por moradores, polícia alega que população de rua é problema de órgãos de ação social

Apesar de sempre serem solicitados pela população para que ajudem nos problemas gerados pelos moradores de rua na Praia do Canto, em Vitória, as polícias Civil e Militar afirmam que a solução para o problema compete aos órgãos de promoção social. "Não podemos intervir, a não ser que algum crime seja cometido", diz o titular da delegacia da Praia do Canto, João Batista Calmon.

A justificativa é que, pela lei, viver na rua não é crime. "Não existe lei que obrigue a população de rua aceitar ir para os abrigos. Muitos deles simplesmente não querem ir", explica o delegado.

Nem mesmo quando a reclamação dos moradores do bairro se refere ao uso de drogas ou à insegurança que moradores de rua sob o efeito delas podem trazer a solução é rápida. O assessor de imprensa da Polícia Militar, tenente-coronel Antônio Augusto da Silva, explica que, quando são flagradas com drogas, essas pessoas são encaminhadas para a delegacia. Lá, assinam um termo de conduta e são liberados. "Como é feito com todo usuário de droga", destaca.

Ainda assim, os dois órgãos asseguram que fazem abordagens periódicas e que auxiliam no serviço de abordagem de rua da prefeitura. "São ações conjuntas e que ajudam a identificar situações que colocam a população em risco", frisa Calmon