Orar pelo próximo.

Orar, "rezar" pelos milhões de pessoas que estão sofrendo em todo este mundo.Pelos que estão em hospitais, doentes com doenças terríveis, pelos que estão em uma guerra talves pessoal ou não, acidentados, preso a vícios. Todo tipo de injustiça !! Ninguém, é obrigado a nada queremos que DEUS nos escute e ajude, quem precisa. Jesus o Cristo, ele sabe tudo ele pode tudo amém.Cada bandeirinha no Globo, vou acreditar que seja alguém orando, ao Filho em nome do Pai e do Espirito Santo.Pois este mundo esta pior que Sodoma e Gomorra. (FIEL_e_Pecador)

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Qual das respostas acima se aplica a sua ''Religião''? Em que época da história você se encontra? No Antigo Testamento (Lei) ou Novo Testamento (Graça)?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Álcool mata mais que epidemias e violência


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de bebidas mata mais que epidemias de aids e tuberculose, violência ou guerras


03/04/2011 - 11h04 . Atualizada em 03/04/2011 - 11h19 

Maria Teresa Costa  Agência Anhangüera de Notícias   










Homem fala durante reunião do grupo Alcoólicos Anônimos
(Foto: Edu Fortes/AAN)


No últimos três anos, no dia 18 de outubro, Marlene leva uma rosa branca na Via Anhanguera, perto do trevo da Rodovia Santos Dumont. A rotina da cabeleireira inclui também uma oração para continuar levando a vida com forças para terminar de criar os dois filhos, um de 5 e outro de 6 anos. Sem o marido, que morreu num acidente ao bater em um caminhão, a vida não tem sido fácil. Pedro tinha bebido em um churrasco na casa de amigos e, quando o casal voltava para casa, bateu de frente com o caminhão quando ultrapassava um carro. Morreu na hora e Marlene fraturou as pernas. “Eu quis dirigir, mas ele disse que estava bem, que tinha bebido pouco e não me deixou”, contou.
O drama vivido pela família de Marlene, que pediu para ter o nome preservado, já se tornou uma questão de saúde pública. O consumo de álcool é tão sério que o coordenador do Serviço Móvel de Urgência (Samu) de Campinas, José Roberto Hansen, estima que, em mais de 80% dos acidentes atendidos nas ruas de Campinas, o álcool está presente. “São principalmente os jovens as maiores vítimas”, disse. Ele defende que, assim como ocorreu com o cigarro, seja proibida a propaganda de bebida. E também que a polícia intensifique as blitze nos lugares próximos a concentrações de bares e boates.


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de bebidas mata mais que epidemias de aids e tuberculose, violência ou guerras. A organização estima que o álcool é responsável por 4% de todas as mortes, o que significa que o número de vítimas chega a 2,5 milhões de pessoas por ano. No Brasil, o índice é quase duas vezes superior à media mundial: 7,2% das mortes são provocadas pelo envolvimento com álcool, quer seja por doenças, mas principalmente pelos acidentes de trânsito e violência.


Para o secretário de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva, o índice está subestimado porque raramente o álcool aparece nos atestados de óbitos — o indivíduo morre por traumatismo craniano, mas não aparece no laudo que o acidente foi provocado por embriaguez. “A subnotificação é muito grande”, afirmou.


Campinas não tem uma estimativa de quantas pessoas morrem por ano em consequência do consumo de álcool. Mas morrem mais pessoas com doenças alcoólicas do fígado — cirrose, por exemplo — do que por aids na cidade. No ano passado, a primeira doença matou 77 pessoas e a segunda, 64. “Esse número não dá um panorama da realidade. O maior número de vítimas do álcool está nos acidentes de trânsito”, afirmou Saraiva.
O consumo de bebidas aumenta a chance de doenças do aparelho digestivo, riscos de complicações hepáticas e câncer de fígado, além de levar à deterioração neurológica, expondo o indivíduo à demência. “Quando foi editada a chamada Lei Seca, houve uma redução significativa no número de acidentes de trânsito, mas o tempo passou, as blitze policiais rarearam, o bafômetro deixou de ser aplicado e as operações deixaram de ocorrer com a intensidade que deveriam”, disse o secretário. A Lei Seca determina o limite de 0,2 grama de álcool por litro de sangue. Antes, somente motoristas cuja dosagem de álcool no sangue superava 0,6 grama por litro (duas latas de cerveja) eram punidos.
O coordenador do Samu afirmou que a falta de estatísticas impede dimensionar corretamente o problema. A estimativa que faz, de que em 80% dos acidentes o álcool está presente, é com base em sua experiência, já que o atendimento de urgência não faz o teste de alcoolemia — ele só pode ser feito com o consentimento das vítimas. Constantemente, afirmou Hansen, as equipes sabem que há álcool envolvido porque ou sente no hálito ou vê bebidas dentro dos veículos envolvidos.
Nos acidentes de trânsito com envolvimento de bebida, as estatísticas são parciais. Em 2009, por exemplo, 117 pessoas morreram na malha urbana de Campinas. Em 63 dessas vítimas fatais, o Instituto Médico Legal fez coleta de sangue para verificar a dosagem alcoólica — a confirmação de alta dosagem veio em três mortos, todas elas passageiras de moto ou carro.
No Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), estudo realizado com cem doentes traumatizados escolhidos aleatoriamente para realização de alcoolemia concluiu que 36 estavam alcoolizados, a maioria jovens de 15 a 35 anos, e, entre esses, 20 haviam sofrido acidentes automobilísticos.
O álcool mata nos acidentes e nas doenças, e o custo social e econômico é muito alto: a OMS estima um gasto anual com problemas relacionados ao consumo nocivo entre 0,6% e 2% do Produto Interno Bruto (PIB) global, o que significa, aproximadamente, de US$ 210 milhões a US$ 665 milhões.